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Presidente do Brasil é operado à próstata

Michel Temer foi novamente hospitalizado devido a problemas urológicos.

28 de outubro de 2017 às 15:06

O presidente do Brasil, Michel Temer, foi hospitalizado e operado no final da noite de sexta-feira em São Paulo devido ao agravamento de problemas urológicos que o acometeram na passada quarta-feira em Brasília. Este sábado, Temer, de 77 anos, estava em recuperação numa Unidade Semi-Intensiva do Hospital Sírio-Libanês, no centro de São Paulo, depois de ter passado por uma cirurgia na próstata.

De acordo com informações do Sírio-Libanês, o mais conceituado hospital particular do Brasil, Temer foi submetido a uma cirurgia denominada "procedimento para desobstrucção uretral através da ressecção da próstata". Por esse procedimento, os médicos introduzem no corpo do paciente através do canal uretral um cateter equipado com meios cirúrgicos e uma câmara de alta definição e levam-nos até à região onde ficam a próstata e a bexiga.

As imagens são transmitidas para uma tela através da qual os médicos controlam a cirurgia, que consiste na retirada total ou parcial da próstata. Esse processo é o mais comummente usado no Brasil em casos de Hiper Plazia Benigna (HPB) da próstata, quando o aumento do volume deste órgão masculino comprime a bexiga e impede ou dificulta drásticamente o fluxo urinário.

Quarta-feira passada, enquanto no Congresso aliados e opositores votavam um pedido do Supremo Tribunal Federal para levar Temer a julgamento por formação de organização criminosa e obstrucção de justiça, pedido esse que os parlamentares da base governamental conseguiram rejeitar, o presidente passou mal e sofreu uma dolorosa obstrucção urinária quando trabalhava no Palácio do Planalto, sede da presidência brasileira, em Brasília. Levado para o Hospital do Exército, foi submetido a um procedimento de urgência, durante o qual lhe foi introduzido também através da uretra uma sonda para permitir o fluxo urinário.

  Temer ficou com a sonda, ligada a um saco colector de urina, até esta sexta-feira, quando foi ao Hospital Sírio-Libanês para reavaliação do seu quadro de saúde. Após vários exames, os médicos decidiram então operar o presidente, que na tarde deste sábado continuava internado sem previsão de alta. 

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