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Armando Esteves Pereira

Armando Esteves Pereira

Diretor-Geral Editorial Adjunto

Azar na Bolsa

04 de novembro de 2017 às 00:31

A queda abrupta das ações dos CTT nos últimos dias é mais uma prova de que a Bolsa portuguesa não é um local recomendável para os pequenos investidores.

Milhares de acionistas correram à privatização e houve até momentos para ganhar dinheiro com mais-valias.

Quem não vendeu quando as ações davam lucro e  manteve o investimento na mira dos bons dividendos já está a perder dinheiro, e a empresa cortou na remuneração aos acionistas.

De más experiências para a pequena poupança está a Bolsa cheia, sendo os casos mais graves  as aplicações em títulos da banca (no caso do BES e Banif a perda foi total) e da Portugal Telecom, que hoje tem a Pharol como sucessora a valer uma ínfima parte.

O capitalismo popular está morto em Portugal por culpa das empresas que raramente defendem os investidores minoritários. Em outubro de 1987 muita gente ficou queimada com o ‘crash’.

As privatizações da década de 1990 iniciaram um segundo capítulo que se esvaziou com a evolução do mercado.

O caso dos CTT é apenas mais um episódio de uma triste história.

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