Armando Esteves Pereira
Diretor-Geral Editorial AdjuntoO facto político do ano é a consolidação da geringonça. António Costa governa e nos momentos decisivos sabe que pode contar com o Bloco e o Partido Comunista. Por vezes, o apoio deve custar alguns sapos a militantes mais fiéis à doutrina.
E ontem no Parlamento português aconteceu um episódio revelador da contradição que a teia do poder tece. 99 anos depois da revolução bolchevique na Rússia, dois partidos herdeiros desse movimento votaram a favor da manutenção de salários milionários na administração do banco público.
Leninistas, estalinistas e trotskistas a defender o ganha-pão de banqueiros pode ser estranho. Mas é tudo em nome do poder.
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Talvez faça sentido, no futuro, perguntar aos portugueses se um sistema presidencialista não seria preferível.
Coutada na justiça para políticos favorece a corrupção.
Nos últimos dez meses ocorreu uma média de 396 acidentes diários, com vítimas, nas estradas.
O guarda-redes defende, há uma recarga, volta a defender, há um alívio e tudo acaba com um golo na outra baliza. Inacreditável!
Comando Vermelho e grupo xiita amparam crime com apoios sociais à população.
Após o diagnóstico, cada família tem um valor médio de perda de rendimento de 655 euros por mês.