Armando Esteves Pereira
Diretor-Geral Editorial AdjuntoAté suceder a tragédia de Pedrógão Grande, o Governo vivia no universo de Pangloss, o mestre de Cândido que no livro de Voltaire dizia que estava tudo no melhor dos mundos possíveis.
Com a recuperação da economia, o petróleo barato e os juros baixos que aliviam a prestação mensal de centenas de milhares de famílias, António Costa juntava à habilidade política uma aura de sorte.
O inferno de Pedrógão e o assalto a Tancos revelaram fragilidades do Estado e do Governo. Se a aferição da qualidade do Executivo fosse feita pela competência de Constança Urbano de Sousa e de Azeredo Lopes, nem o doutor Pangloss teria razões para manter o seu incorrigível otimismo.
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