É curioso ouvir o primeiro-ministro português expressar-se num espanhol quase perfeito. Ao ‘El País’, António Costa explica que a capacidade de fazer pontes é a mais valia diplomática de Portugal, e declara apoio ao candidato de Madrid à chefia do Eurogrupo.
Fica o sinal de que os Estados ibéricos vivem uma espécie de comunhão informal, imune à existência de governos de cores diferentes.
Costa aproveitou a entrevista para dizer que o ex-radical grego Tsipras faz parte, cada vez mais, da social-democracia europeia.
A frase é uma pequena provocação interna, disfarçada de convite à construção de novas pontes. Se isso irritar o Bloco, o problema será, naturalmente, do Bloco.
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A mitologia dos jogos entre Portugal e França tem mais um capítulo.
Vai ser difícil derrotar uma equipa com uma alma assim.
Afinal, Portugal não tem duas boas seleções, mas sim bons suplentes.
O terceiro jogo poderá servir para avaliar a forma de outros talentos.
Com a vitória de ontem, obtida da forma que foi, a seleção nacional entra no Europeu com o pé direito e sai da primeira partida reforçada pelo espírito que teve de ir buscar ao fundo do poço.
Montenegro terá de alargar a sua base eleitoral.