Armando Esteves Pereira
Diretor-Geral Editorial AdjuntoO orçamento do Estado para 2026 é um exercício arriscado, mesmo no fio da navalha. Ao contrário de outras previsões ainda é otimista e prevê um excedente de 0,1% do PIB. Mas com um governo minoritário, basta qualquer negociação de exigências dos partidos da oposição para levar esses 230 milhões de euros de folga que constam no documento apresentado pelo ministro das Finanças. Mesmo sem mais negociações e exigências de despesa basta que o PIB em vez de crescer os 2,3% previstos pelo executivo, suba só 2% para que esse desejado excedente desapareça. O mercado de trabalho em Portugal regista um recorde de emprego e por isso o governo estima que os salários possam subir substancialmente. O empurrão no salário mínimo que subirá para 920 euros pode dar um impulso aos salários médios, mas ganhos de 5,3% como estão previstos, parece algo exagerado. No Estado a conjugação dos aumentos normais com a progressão nas carreiras dará acréscimo de rendimento a muitos funcionários públicos, mas no setor privado, as empresas terão dificuldades em acompanhar este ritmo, até porque a economia portuguesa tem como polos dinâmicos setores que vivem à conta de retribuições salariais modestas. O alívio no IRS é real, mas quase não se vai notar, porque é demasiado simbólico. E no final de contas pagamos sempre mais impostos, porque é preciso pagar asa contas do Estado, que no próximo ano ultrapassam 125 mil milhões de euros.
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