O Presidente da República quer uma reforma da Justiça que parta dos profissionais do setor e não dos partidos. Pela primeira vez, uma iniciativa de cariz político entrega aos juízes, procuradores, advogados, polícias, oficiais de justiça a tarefa de se entenderem para mudar o que há a mudar e não a um abstrato legislador político que comporta em si a indústria das vírgulas e alçapões da lei.
A ideia seria boa se não fosse um presente envenenado. Se não se entenderem – o mais provável –, o poder político fica totalmente legitimado para fazer o que quiser. Para cortar a direito. Como gostariam algumas luminárias do Bloco Central dos Interesses que assim fosse.
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