A mulher do mais forte candidato da direita francesa às presidenciais, François Fillon, recebeu 600 mil como assessora mas nunca meteu os pés no Parlamento.
Antes da mulher de Fillon, os franceses pagaram a família secreta de Miterrand, as amantes e as negociatas de Chirac, os escândalos africanos dos amigos de Giscard.
Para quem se queixa do populismo judicial e mediático - só quando tribunais e jornais destapam os escândalos do poder -, convém lembrar que a essência do populismo está na política e nos seus atores.
São os seus pecados, que as elites tendem a minimizar, que transportam o ovo da serpente. E ela está a nascer por todo o lado.
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Desapareceu ontem e deixa muita saudade entre quem aprecia o vigor das ideias, do debate, do confronto.
Não quer, de todo, ser julgado.