A justiça para Gonçalo Amaral tardou mas chegou. O antigo inspetor da PJ vê reconhecido pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ) o seu direito à liberdade de expressão e, portanto, a defender o que sempre disse sobre o caso Maddie: a menina morreu num acidente em casa e o casal McCan ocultou o corpo simulando um rapto.
As duas decisões - da Relação de Lisboa e depois do STJ -, porém, representam muito mais do que a defesa da liberdade de expressão de Amaral. Elas dão um forte aval à investigação da PJ de Portimão, que foi alvo de pressões políticas e diabolizada mediaticamente.
Dez anos depois, sempre há um pouco de justiça neste infeliz caso.
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