Indignados pelo que chamam de ataques ao Estado de Direito, há por aí uns portadores de título profissional de jornalista que se especializaram em atacar jornalistas, chamando-lhes justiceiros por noticiarem, perguntarem, não se acomodarem perante a influência de quem tem vindo a afundar o país e a empurrar os portugueses para a infindável fatura da banca ou para os braços de um fisco implacável.
Os jornalistas ‘justiceiros’ são apenas jornalistas na verdadeira aceção da palavra e da profissão que não pactuam, ao contrário de alguns portadores de título profissional, com conceções sobre o que é o interesse público sopradas pelo respetivo patrão, pelo presidente do clube de que são sócios, pelos políticos que os empregaram.
Os jornalistas ‘justiceiros’ são realmente jornalistas e não meros portadores de título profissional. Não integram nenhuma corte, não prosseguem nenhuma visão evangélica sobre a habitual vacuidade segredada por uns alegados ‘senadores’ e que se exprime pela mefistofélica missão de ‘puxar o país para cima’.
Os jornalistas ‘justiceiros’ defendem apenas o poder dos que não têm poder, que é o que resulta de uma defesa séria da legalidade democrática e do interesse público.
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