A evolução recente do caso Marquês é decisiva para percebermos onde vivemos. O facto de Ricardo Salgado emergir como o grande corruptor de Sócrates significa que uma parte dos negócios de Estado foi dominada por um grupo de delinquentes ao mais alto nível.
Um grupo com poder para tudo, incluindo para controlar algumas ‘narrativas’ jornalísticas sobre os seus atos.
Este processo, tal como o Face Oculta, porém, está a desmascará-los e a mostrar que o Estado-disto-tudo, afinal, foi de captura pura e simples por esta rapaziada.
Não são os superjuízes ou superprocuradores que apoquentam as democracias, são estes superdelinquentes.
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