Uma coisa parece cada vez mais evidente: os processos relacionados com o futebol vão inundar o Ministério Público e a PJ.
Do famoso caso dos emails, comissões ilegais, às piratarias informáticas, à corrupção e ao tráfico de influências, sem esquecer as bagatelas de difamação, vai parar tudo às instâncias judiciais. O futebol sempre foi um pântano mas a verdade é que, nos últimos anos, as forças em guerra evoluíram para um plano superior de organização.
Contrataram piratas informáticos e passaram a usar a Justiça como arma de arremesso. Uma cópia da velha litigância entre políticos, onde abundam os grandes especialistas de bullying jurídico contra tudo e todos, de jornalistas a adversários partidários.
O grande problema, de resto, não se coloca a quem se queixa, a quem promove a pirataria informática e o crime em geral.
O grande problema vai colocar-se à própria Justiça que, pela dificuldade de produzir prova, pelo insuficiente enquadramento penal de alguns dos comportamentos visados, pelo pacto de silêncio reinante em áreas financeiras e outras do mundo do futebol, não vai chegar a lado nenhum.
E só serviu para alimentar a fogueira de mais uma época.
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