A derrota de Renzi no referendo adensou o habitual drama italiano, que já vai em 64 governos desde a II Guerra.
A Itália, porém, não tem grandes opções. Está confrontada com uma escolha entre o mesmo Renzi ou quase nada.
Não será com um boneco telecomandado por Berlusconi, com Grillo ou com D’Alema, rosto da velha esquerda que não aproveitou o fim do PSI e da DC, partidos dominados por Craxi, Andreotti e pela máfia, que Itália romperá os interesses instalados.
Se Itália não renascer desses escombros históricos, não terá futuro. Morrerá esmagada por 350 mil milhões de euros de uma dívida incontrolável.
E com ela o resto do sonho europeu.
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