Este domingo, as perguntas estiveram pela hora da morte. Aqueles cinquenta que foram a Aveiro para a comemoração dos dois anos do Governo foram pagos em vales de compras ou 200 euros para fazerem perguntas ao executivo, e nem foi uma estreia.
Há um ano, um evento semelhante custou 11 mil euros. Agora custou quatro vezes mais, pagos por todos nós.
O contrato de mais de 45 mil euros com uma empresa de estudos de mercado foi por ajuste direto e consistiu na aquisição de "serviços de recrutamento de participantes para integrar um estudo quantitativo e uma sessão pública no âmbito da iniciativa de avaliação do segundo ano em funções do XXI Governo Constitucional", dito assim quase parece que não é aquilo que foi, mas é.
Uma espécie de propaganda institucionalizada, uma sensação de que à borla ninguém estaria na disposição de interromper um domingo de 2017 para ver ao vivo António Costa e, por isso, teve de ser maior a recompensa.
A ideia de que por 200 ‘palhaços’ ninguém se arrisca a ouvir o que não quer.
Seja como for, fica a sensação de que de trapalhada em trapalhada, Eu Show Costa segue dentro de momentos.
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Hoje mais do mais do que nunca é preciso bom jornalismo.
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A questão dos livros foi uma inundação lenta.