Depois de deixar de fazer sentido falar em geringonça - ou de como ela estaria ou não bem oleada porque tão-só a máquina funcionava - eis que a realidade se encarrega de pregar com um trapo encharcado na frontaria do governo.
O incêndio bíblico de Pedrógão Grande, que expôs aquilo que já sabíamos - como somos fraquinhos no planeamento e a zelar por aquilo que é nosso, como somos relapsos com os dinheiros públicos; o caso sério do assalto ao armamento em Tancos, com as demissões em catadupa no Exército e os espanhóis a gozarem connosco; e agora o ‘GalpGate’ a voltar como o fantasma do Natal passado e os visados a serem constituídos arguidos; tudo morde a reputação de um governo que nada nem ninguém parecia conseguir abocanhar.
Provavelmente, tudo será passado a ferro com uma remodelação jeitosa feita com a campanha para as autárquicas no horizonte e depois o país embasbacar-se-á com as respetivas capelinhas.
Para já nas ruas está o paradigma da oportunidade perdida do principal partido da oposição: o cartaz da candidata social-democrata a Lisboa. A fotografia, o nome da senhora e mais nada.
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Quase 25 anos depois, duvidamos menos.
A realidade é a parceria surge também no contexto geopolítico do Pacífico.
Aos poucos, diante dos nossos olhos, desaparece uma época.
Houve um aumento de mais de 10 euros no cabaz alimentar.
A pergunta de Mahmoud A. Rehan ao jornalista Alfredo Leite é esmagadora.
A batalha naval poderia ter sido de Gouveia e Melo.