Aqui há dias, o presidente da Assembleia da República deu uma entrevista à RTP. Em tom suave, sonolento, pachorrento, Ferro Rodrigues lá deixou umas odes ao governo e à alternativa de esquerda, esquecendo-se do lugar que ocupa e da imparcialidade que devia cultivar.
Esta semana, foi a vez do primeiro-ministro entrar em cena: 10 mil milhões fugiram daqui sem controlo, apesar de terem sido comunicados ao Fisco? O caso, que ainda não está esclarecido (as operações não foram investigadas? houve mesmo evasão fiscal?), permitiu a Costa acusar o anterior governo das maiores tropelias: Passos, pelos vistos, fecha os olhos à grande criminalidade financeira – mas é implacável na cobrança de portagens.
No meio deste espectáculo, parece que Assunção vai pedir algum ‘afecto’ a Marcelo, o que provocou uma crise de ciúmes em Eduardo.
Na política portuguesa, o Carnaval chegou mais cedo. E com máscaras.
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Nas próximas presidenciais, e contando com dois mandatos para o próximo inquilino, a abstinência pode chegar aos trinta.
André Ventura não precisa de fazer campanha para as presidenciais.
Eu, no lugar do dr. Pureza, começava desde já a procurar um colete salva-vidas.
Se este cenário se confirmar, não teremos apenas dois nomes ‘anti-sistema’ a disputar o vértice do sistema.
Bem vistas as coisas, as manobras da defesa são favores que José Sócrates nos faz.
Só os ucranianos podem decidir sobre o assunto, não cabendo aos europeus dar a resposta por eles.