Entendo as críticas aos professores: que história é esta de progredir na carreira por ‘antiguidade’? Infelizmente, não as partilho. Bem sei que os sindicatos fugiram da avaliação docente como os alunos calaceiros fogem do estudo. Mas se a avaliação não existe é por culpa dos governos. Em teoria, são eles, e não a rua, quem devia governar.
Na prática, a fraqueza política falou sempre mais alto, ou mais baixo, do que a gritaria sindical.
Nesta matéria, o Dr. Costa não divergiu da doutrina criada. Para começar, não tocou no vespeiro da avaliação. E depois, com típica fanfarronice, prometeu aos restantes funcionários públicos que era hora de sair do congelador e seguir em frente por serviços prestados. Moral da história?
Se os portugueses vão pagar 600 milhões aos professores nos próximos anos, a culpa não é dos professores. É da cobardia, do populismo e da leviandade de quem governa.
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Nas próximas presidenciais, e contando com dois mandatos para o próximo inquilino, a abstinência pode chegar aos trinta.
André Ventura não precisa de fazer campanha para as presidenciais.
Eu, no lugar do dr. Pureza, começava desde já a procurar um colete salva-vidas.
Se este cenário se confirmar, não teremos apenas dois nomes ‘anti-sistema’ a disputar o vértice do sistema.
Bem vistas as coisas, as manobras da defesa são favores que José Sócrates nos faz.
Só os ucranianos podem decidir sobre o assunto, não cabendo aos europeus dar a resposta por eles.