O que é preciso para gerir a Caixa? O leitor ingénuo dirá: competência técnica e dedicação exclusiva. O leitor vive num país imaginário. Em Portugal, a receita passa por simpatias ‘pessoais’; salários ilimitados; e um número de administradores perfeitamente comparável à selecção olímpica de futebol que Rui Jorge levou ao Rio de Janeiro.
Perante esta admirável tradição, parece que o BCE chumbou oito administradores não executivos (por acumulação de cargos) e, dos sete executivos, mandou três para Paris com o fino propósito de estudarem alguma coisinha.
Desconhecemos se estes três tencionam fazê-lo com empréstimos de amigos. Mas sabemos que o Governo, com a mesma desvergonha com que nomeou à margem da lei, tenciona agora alterá-la para não estragar o ramalhete. Para quê temer a ‘espanholização’ da nossa banca quando nós já somos especialistas em criar albergues espanhóis?
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André Ventura não precisa de fazer campanha para as presidenciais.
Eu, no lugar do dr. Pureza, começava desde já a procurar um colete salva-vidas.
Se este cenário se confirmar, não teremos apenas dois nomes ‘anti-sistema’ a disputar o vértice do sistema.
Bem vistas as coisas, as manobras da defesa são favores que José Sócrates nos faz.
Só os ucranianos podem decidir sobre o assunto, não cabendo aos europeus dar a resposta por eles.
Se a esquerda prefere perder as eleições a engolir Seguro, são dois vazios que Cotrim preenche.