Portugal arde e ninguém está particularmente horrorizado. Já faz parte da paisagem, como as ventoinhas eólicas e as casas de emigrantes ao estilo suíço. Não devia ser assim? Pois não.
Nos últimos dias, passaram pelas televisões vários especialistas sobre o assunto. Todos eles, sem excepção, repetiram o adágio: o problema não é a falta de meios; é a falta de massa cinzenta na gestão do território.
E por que motivo não há massa cinzenta? Tiago Oliveira, engenheiro florestal, foi à SIC e explicou: medidas de curto prazo são politicamente mais vistosas do que pensar a longo prazo.
E o dr. António Costa que o diga: como ministro da Administração Interna, houve renegociação do brilhante SIRESP; não houve foi a reforma florestal prometida.
Passaram os anos. E o país confirma que bombeiros e populações continuam a cumprir o seu papel: serem carne para canhão de um Estado que os abandonou.
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Nas próximas presidenciais, e contando com dois mandatos para o próximo inquilino, a abstinência pode chegar aos trinta.
André Ventura não precisa de fazer campanha para as presidenciais.
Eu, no lugar do dr. Pureza, começava desde já a procurar um colete salva-vidas.
Se este cenário se confirmar, não teremos apenas dois nomes ‘anti-sistema’ a disputar o vértice do sistema.
Bem vistas as coisas, as manobras da defesa são favores que José Sócrates nos faz.
Só os ucranianos podem decidir sobre o assunto, não cabendo aos europeus dar a resposta por eles.