Entendo que o PSD ‘profundo’ esteja preocupado com as sondagens. Só não entendo uma coisa: se Passos Coelho é a nódoa que alardeiam, onde estão as alternativas? Quais são os nomes? Quantos estão dispostos a avançar contra ele?
Mistério. Fala-se de Rui Rio quando os jornais andam com falta de assunto. Mas Rio é uma espécie de tique nervoso que críticos nervosos gostam de exibir em público. Bem espremido, é o deserto.
Os críticos heróicos, que muito heroicamente não aparecem para a luta, querem que Passos faça o favor de abandonar o trono voluntariamente. Se perder as autárquicas, Passos Coelho garante que não se demite. Aplausos. Primeiro, porque perder eleições já não é a sepultura de ninguém (obrigado, António Costa). Mas, sobretudo, porque a coragem dos críticos deve ser premiada com total desprezo. Roma não pagava a traidores. Passos não deve pagar a cobardes.
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Melhor pedir contas às lideranças europeias que se foram rendendo aos ditames do fanatismo.
Tivesse o ensino público cumprido o seu papel e os camaradas dominariam o básico sobre a sua própria ideologia.
O PS e o Chega sabem que terão três anos de oposição, com o inevitável desgaste que estes desertos provocam nas chefias.
Entre Zelensky e Putin, venha o diabo e escolha.
O ódio da esquerda a André Ventura tem dias.
Saí para a rua, temendo um cenário urbano digno de filme apocalíptico. Deparei-me com uma quinta-feira banal.