Diz-se por aí que António Costa caminha sem oposição. Depende do que entendemos por ‘oposição’. Se falamos do PSD, com certeza: a única oposição que existe por aqueles lados é esperar que a crise chegue por importação. Mas é preciso não esquecer que o governo não anda sem freio: Marcelo Rebelo de Sousa, apesar da lua-de-mel com António Costa, gosta de saltar a cerca de vez em quando.
Ontem, por exemplo, o Presidente enfiou-se no carro, conduziu até ao Teatro da Cornucópia e foi ouvir as queixas da companhia, que anunciara o seu encerramento. Foi o que bastou para que o ministro da Cultura corresse atrás do prejuízo e, com as orelhas murchas, aparecesse como um menino malcomportado para iniciar ‘conversas’ especiais com o grupo.
O gesto de Marcelo não é ‘cultural’; é político. E a mensagem é simples: as sondagens podem ser amigas do PS; mas quem manda no governo é ele.
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A história não se repete - mas rima, dizia Mark Twain.
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O incêndio de que os ‘anti-sionistas’ gostam não queima árvores. Queima gente.
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Eles que se entendessem com a hospitalidade do Hamas.