Um conselho científico qualquer, daqueles que Bruxelas gosta de ouvir, recomendou há uns meses a suspensão da pesca da sardinha durante 15 anos. Ri. Não era 1 de Abril.
Esta semana, a proposta é mais modesta: nem um exemplar fora das águas em 2018, embora o governo prometa bater-se por 14 mil toneladas, mais coisa menos coisa, a dividir com Espanha.
Como fanático do petisco, eu devia estar alarmado. Não estou. Toda a gente sabe o que aconteceria se as loucuras bruxelenses afundassem as traineiras: a sardinha continuaria a viajar para os nossos pratos na mais perfeita clandestinidade. Imagino-me, aliás, a entrar num dos santuários de Matosinhos ou de Setúbal – e, em homenagem a um político célebre, pedir ao empregado para me trazer ‘fotocópias’.
Claro que, no mercado negro, o preço pode ser mais salgado. Nenhum problema: basta arranjarmos bons amigos para financiar a fotocopiadora.
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André Ventura não precisa de fazer campanha para as presidenciais.
Eu, no lugar do dr. Pureza, começava desde já a procurar um colete salva-vidas.
Se este cenário se confirmar, não teremos apenas dois nomes ‘anti-sistema’ a disputar o vértice do sistema.
Bem vistas as coisas, as manobras da defesa são favores que José Sócrates nos faz.
Só os ucranianos podem decidir sobre o assunto, não cabendo aos europeus dar a resposta por eles.
Se a esquerda prefere perder as eleições a engolir Seguro, são dois vazios que Cotrim preenche.