A ideia era boa: devolver rendimentos e esperar que as famílias, enlouquecidas e gratas, desatassem a torrar o cartão. Não aconteceu e os números do primeiro semestre comprovam-no. Que fazer?
Uma hipótese é assobiar para o tecto e esperar que um milagre cumpra as metas do crescimento (e do défice) até Dezembro.
Outra, mais segura, é aproveitar a boleia do Fisco no assalto às contas bancárias de todos portugueses. A medida, típica da selva, explica-se com a ‘evasão fiscal’. Mas o governo podia inspirar-se nas ideias brilhantes da ministra da Administração Interna e aplicar o mesmo raciocínio que ela reservou para as matas privadas: quem não cuida delas, perde-as.
Que o mesmo é dizer: se os portugueses, poupados e egoístas, não consomem patrioticamente como o dr. Costa gostaria, o Estado nacionaliza a conta e não se fala mais disso. Para grandes remédios, grandes males.
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André Ventura não precisa de fazer campanha para as presidenciais.
Eu, no lugar do dr. Pureza, começava desde já a procurar um colete salva-vidas.
Se este cenário se confirmar, não teremos apenas dois nomes ‘anti-sistema’ a disputar o vértice do sistema.
Bem vistas as coisas, as manobras da defesa são favores que José Sócrates nos faz.
Só os ucranianos podem decidir sobre o assunto, não cabendo aos europeus dar a resposta por eles.
Se a esquerda prefere perder as eleições a engolir Seguro, são dois vazios que Cotrim preenche.