Teodora Cardoso falou e o país institucional não escondeu o seu escárnio. O défice de 2,1% foi um ‘milagre’, obtido com medidas que não são ‘sustentáveis’ (corte no investimento público, perdões fiscais, etc.)? Eis o óbvio ululante, que os pérfidos ‘mercados’ entendem muito bem.
Fatalmente, o PS e o Presidente da República, que não deviam confundir-se, optaram pelo humor. Carlos César congratula-se por haver especialistas, como a dra. Teodora, que ainda acreditam em milagres na economia. O Presidente, pelo contrário, garantiu ao povo que milagres só em Fátima e que o défice saiu do ‘pêlo’ dos portugueses.
Perante isto, uma só dúvida: o que leva Teodora Cardoso a ficar no Conselho de Finanças Públicas? Um prazer perverso em ser material para piadas? Com a sua idade e currículo, seria mais sensato entregar as chaves. E assistir à comédia política nacional no conforto da arquibancada.
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Nas próximas presidenciais, e contando com dois mandatos para o próximo inquilino, a abstinência pode chegar aos trinta.
André Ventura não precisa de fazer campanha para as presidenciais.
Eu, no lugar do dr. Pureza, começava desde já a procurar um colete salva-vidas.
Se este cenário se confirmar, não teremos apenas dois nomes ‘anti-sistema’ a disputar o vértice do sistema.
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Só os ucranianos podem decidir sobre o assunto, não cabendo aos europeus dar a resposta por eles.