Pois é: 2017 está à porta e os jornais tremem com o futuro. Parece que o ‘populismo’ vai atacar a Europa no próximo ano. Dois exemplos: Geert Wilders pode vencer as eleições holandesas de março e Marine Le Pen pode surpreender em França.
Ponto prévio: não acredito, mas também não excluo, que Wilders forme governo ou Le Pen surpreenda na segunda volta. Mas o que eu gostaria de ver era menos tremor – e mais trabalho de campo. Por que motivo o ‘populismo’ cresce? E que soluções os ‘sábios’ temerosos têm para oferecer?
Esta conversa, que vai além da lamúria, implicaria discussões sérias sobre a viabilidade do euro; da UE na sua forma actual; da nossa política de acolhimento e integração de imigrantes – tudo tabus que se varrem para debaixo do tapete.
Se o ‘populismo’ tomar conta da Europa, será apenas pela cobardia das ‘elites’. Não se apaga um fogo com lágrimas e insultos.
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André Ventura não precisa de fazer campanha para as presidenciais.
Eu, no lugar do dr. Pureza, começava desde já a procurar um colete salva-vidas.
Se este cenário se confirmar, não teremos apenas dois nomes ‘anti-sistema’ a disputar o vértice do sistema.
Bem vistas as coisas, as manobras da defesa são favores que José Sócrates nos faz.
Só os ucranianos podem decidir sobre o assunto, não cabendo aos europeus dar a resposta por eles.
Se a esquerda prefere perder as eleições a engolir Seguro, são dois vazios que Cotrim preenche.