O Natal chegou e a imprensa inunda os lares com artigos tremendos. Segundo parece, a quadra provoca angústias e ansiedades nunca antes vistas na história da humanidade. É a reunião da família, as memórias dolorosas, a ‘obrigação de dar’, as ‘expectativas de perfeição’ e outros terrores que pairam sobre os mortais entre os dias 24 e 25.
O cenário é tão medonho que especialistas vários não se cansam de emitir conselhos – como a protecção civil nos momentos de frio e calor.
Um ingénuo, antes de ler estas prosas, diria que o Natal deve ser particularmente brutal para os sírios, os líbios, os venezuelanos – ou, para ficarmos em casa, para as famílias que perderam tudo nos incêndios de Verão. Mas depois descobrimos que quem mais sofre é a classe média urbana com as suas neuroses.
Longe de mim recomendar coisa alguma. Apenas pergunto: quando foi que nos tornámos tão infantis e ridículos?
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Nas próximas presidenciais, e contando com dois mandatos para o próximo inquilino, a abstinência pode chegar aos trinta.
André Ventura não precisa de fazer campanha para as presidenciais.
Eu, no lugar do dr. Pureza, começava desde já a procurar um colete salva-vidas.
Se este cenário se confirmar, não teremos apenas dois nomes ‘anti-sistema’ a disputar o vértice do sistema.
Bem vistas as coisas, as manobras da defesa são favores que José Sócrates nos faz.
Só os ucranianos podem decidir sobre o assunto, não cabendo aos europeus dar a resposta por eles.