Depois de Tancos, continuamos um país seguro? O ministro Santos Silva disse que sim e eu estou ao lado dele. O próprio assalto, aliás, demonstra essa segurança: os criminosos entraram no quartel, levaram a sua lista de compras, abasteceram-se com os seus vagares – sem nunca sofrerem o mais leve arranhão. Eis a imagem de Portugal que devemos promover no exterior: somos tão seguros que até os assaltantes não têm nada a temer.
E sobre Pedrógão? Pedro Nuno Santos, com a rectidão que todos lhe reconhecemos, afirmou o essencial: os portugueses podem ter uma grande confiança no Estado. Os portugueses que estão vivos, presumo; sobre os 64 mortos de Pedrógão seria obsceno conjecturar.
Moral da história? Julgava eu que cabia ao governo assumir responsabilidades – ou, pelo menos, um singelo pedido de desculpas. Errei. Afinal, somos nós, portugueses, que devemos agradecer por tudo.
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André Ventura não precisa de fazer campanha para as presidenciais.
Eu, no lugar do dr. Pureza, começava desde já a procurar um colete salva-vidas.
Se este cenário se confirmar, não teremos apenas dois nomes ‘anti-sistema’ a disputar o vértice do sistema.
Bem vistas as coisas, as manobras da defesa são favores que José Sócrates nos faz.
Só os ucranianos podem decidir sobre o assunto, não cabendo aos europeus dar a resposta por eles.
Se a esquerda prefere perder as eleições a engolir Seguro, são dois vazios que Cotrim preenche.