Passos Coelho tem prazo de validade até às autárquicas. A sério? A ideia corre por aí com a solenidade das grandes certezas. Eu não tenho nenhuma. Verdade que o próprio já afirmou que as autárquicas não são teste para nada. Mas o essencial são as ‘alternativas’ a Passos, que não aparecem – nem, suspeita minha, vão aparecer. O que se entende. A pátria anda em festa.
A economia cresce. O PS pode chegar à maioria. Se não houver surpresas externas (BCE, Grécia, etc.) ou internas (vindas da esquerda ou de Belém), ser líder da oposição é cumprir o desterro do deserto sem perspectiva de um oásis. Quem se atreve ao martírio? No PSD, a tradição não engana: só há candidatos sérios quando há cheiro de poder.
O ‘crédito’ de Passos Coelho é ‘infindável’, nas palavras do imortal Marco António? Não duvido. Quando não existe melhor produto na praça, a velha Cleópatra sempre dá para os gastos.
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Nas próximas presidenciais, e contando com dois mandatos para o próximo inquilino, a abstinência pode chegar aos trinta.
André Ventura não precisa de fazer campanha para as presidenciais.
Eu, no lugar do dr. Pureza, começava desde já a procurar um colete salva-vidas.
Se este cenário se confirmar, não teremos apenas dois nomes ‘anti-sistema’ a disputar o vértice do sistema.
Bem vistas as coisas, as manobras da defesa são favores que José Sócrates nos faz.
Só os ucranianos podem decidir sobre o assunto, não cabendo aos europeus dar a resposta por eles.