Anda uma pessoa preocupada com a economia nacional e depois, quando lê jornais ou vê televisão, percebe que o problema é Passos Coelho. O crescimento é miserável? O investimento evaporou-se? As exportações andam aos pingos? E o consumo, o salvífico consumo, persiste em não consumar-se?
Passos Coelho podia dar uma ajuda. Qual? Obviamente, apoiar o Governo (que o derrubou), subscrever a estratégia de Costa (que sempre abjurou) e no fim, quando o naufrágio chegar, ficar no navio com as esquerdas. Por amor a Portugal e aos portugueses. Eis, no fundo, a ‘narrativa’ que corre por aí. Não só pela boca de gente retardada, o que se compreende.
Mas também com o aval de ‘figuras’, ‘barões’ e ‘senadores’ que, até prova em contrário, conseguiram fazer a quarta classe. O país inteiro pede a Passos que se suicide. E este, com insólita teimosia, recusa-se a saltar da janela. Terá perdão?
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Nas próximas presidenciais, e contando com dois mandatos para o próximo inquilino, a abstinência pode chegar aos trinta.
André Ventura não precisa de fazer campanha para as presidenciais.
Eu, no lugar do dr. Pureza, começava desde já a procurar um colete salva-vidas.
Se este cenário se confirmar, não teremos apenas dois nomes ‘anti-sistema’ a disputar o vértice do sistema.
Bem vistas as coisas, as manobras da defesa são favores que José Sócrates nos faz.
Só os ucranianos podem decidir sobre o assunto, não cabendo aos europeus dar a resposta por eles.