Os reis de Espanha vieram a Portugal nas vésperas do 1º de Dezembro. Houve aplausos da populaça. Mas também houve quem rosnasse. Entende-se. Em coerência com a natureza da data, Felipe VI devia ter recebido tomates podres antes de ser expulso daqui ao pontapé.
Felizmente, o Bloco de Esquerda nunca desilude e recusou-se a aplaudir, ou até a cumprimentar, os monarcas. O Bloco só respeita líderes democraticamente eleitos, o que permite supor que, em próximas ocasiões solenes, os seus deputados estarão no hemiciclo com t-shirts do dr. Passos Coelho.
Claro que, no meio da sua adolescência, o Bloco ignora o papel que a monarquia espanhola teve na transição para a democracia depois do franquismo. Se hoje existe o Podemos, o irmão ibérico da seita, ao rei Juan Carlos o deve. Uma ironia da história que, pensando bem, talvez justificasse os tomates e os pontapés.
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André Ventura não precisa de fazer campanha para as presidenciais.
Eu, no lugar do dr. Pureza, começava desde já a procurar um colete salva-vidas.
Se este cenário se confirmar, não teremos apenas dois nomes ‘anti-sistema’ a disputar o vértice do sistema.
Bem vistas as coisas, as manobras da defesa são favores que José Sócrates nos faz.
Só os ucranianos podem decidir sobre o assunto, não cabendo aos europeus dar a resposta por eles.
Se a esquerda prefere perder as eleições a engolir Seguro, são dois vazios que Cotrim preenche.