Tenho um certo respeito pela deputada Mortágua. Enquanto os seus camaradas fingem respeitar a livre iniciativa e a legalidade democrática, a srª Mortágua não finge: o capitalismo deve ser destruído; o Fisco deve devassar as contas bancárias; e os cidadãos que ‘acumulam’ riqueza devem ser saqueados, na melhor tradição bolchevique.
Em países menos atrasados, uma criatura destas à solta precipitaria fuga maciça de capitais; corrida aos bancos; dispersão do património; e, claro, passaportes em dia.
Em Portugal, o povo é sereno (e bovino) e até há ‘jornais’ que comunicam às tropas o número de contribuintes potencialmente atingidos por um imposto revanchista sobre o património: 1%, mais coisa menos coisa, o que sem dúvidas autoriza o vandalismo.
Portugal caminha para um novo resgate? É indiferente. O único resgate que interessava – o mental – nunca chegou em 40 anos de democracia.
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Nas próximas presidenciais, e contando com dois mandatos para o próximo inquilino, a abstinência pode chegar aos trinta.
André Ventura não precisa de fazer campanha para as presidenciais.
Eu, no lugar do dr. Pureza, começava desde já a procurar um colete salva-vidas.
Se este cenário se confirmar, não teremos apenas dois nomes ‘anti-sistema’ a disputar o vértice do sistema.
Bem vistas as coisas, as manobras da defesa são favores que José Sócrates nos faz.
Só os ucranianos podem decidir sobre o assunto, não cabendo aos europeus dar a resposta por eles.