Trump ganhou, Hillary perdeu. Por favor, leitor, leia até ao fim. Quando comparamos Trump com Hillary, não há comparação possível. Hillary, apesar dos defeitos, ainda pertence à sociedade civilizada.
Trump veio da terra dos Flinstones e, em termos de preparação política, parece um adolescente retardado que usa adjectivos apocalípticos (‘desastroso’, ‘vergonhoso’, etc.) para completar as suas tiradas. Mas é preciso lembrar em que estado o nosso troglodita chegou ao segundo debate: com revelações escabrosas sobre a sua conduta sexual e com eminentes republicanos a saltarem do barco (só agora, McCain?).
Perante isto, havia dois caminhos: a respeitabilidade ‘postiça’; ou a descida definitiva à pocilga. Trump optou pelo segundo – ao falar das violações de Bill Clinton; ao prometer uma perseguição judicial a Hillary – com uma violência nunca antes vista na história da democracia americana ‘mediatizada’.
Eis o ponto: no mundo dos ‘reality shows’ e da boçalidade cibernauta, Trump esteve como peixe na água. E Hillary? Essa, coitada, podia ter seguido o conselho de Bernard Shaw: ‘Nunca lutes com um porco: acabas por sujar-te e, além disso, o porco gosta.’
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Nas próximas presidenciais, e contando com dois mandatos para o próximo inquilino, a abstinência pode chegar aos trinta.
André Ventura não precisa de fazer campanha para as presidenciais.
Eu, no lugar do dr. Pureza, começava desde já a procurar um colete salva-vidas.
Se este cenário se confirmar, não teremos apenas dois nomes ‘anti-sistema’ a disputar o vértice do sistema.
Bem vistas as coisas, as manobras da defesa são favores que José Sócrates nos faz.
Só os ucranianos podem decidir sobre o assunto, não cabendo aos europeus dar a resposta por eles.