Acácio Pereira
Presidente do Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEFInstitucionalizado pelas Nações Unidas, assinalou-se ontem o Dia Mundial Contra o Tráfico de Seres Humanos, uma causa cada vez mais importante.
As implicações deste tema para a vida em todos os continentes é diretamente proporcional à dimensão da catástrofe – que é enorme a nível global.
Afeta não só adultos indefesos ou diminuídos, como também quem procura trabalho, tentando fugir à pobreza. E, pior ainda, afeta milhões de crianças.
Os destinos dos cidadãos traficados vão desde a exploração laboral, ou sexual, até ao tráfico de órgãos. Investigar e, sobretudo, prevenir estes atos ilícitos hediondos é uma tarefa complexa dada a sofisticação das estruturas criminosas e a sua organização transnacional. Mas, também por isso, é um dos pontos centrais da segurança de Portugal e do espaço comum de liberdade, segurança e justiça que é a União Europeia.
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras – SEF, enquanto órgão de polícia criminal com competências específicas para a investigação destes crimes, tem de inverter o desinvestimento em inspetores e em meios logísticos para os poder prevenir e combater de forma sistemática e continuada. Para além da segurança, é uma questão de direitos humanos.
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Houve logo quem se recordasse do tremor de terra de 1755.
MP deveria ter aberto inquérito no início e não a averiguaação preventiva.
Em muitas empresas e IPSS o salário mínimo é quase o valor de remuneração média.
Quando estão em causa políticos, a prioridade deveria ser sempre a clareza, a confiança e a responsabilização.
É bom que as autoridades europeias não abrandem a pressão.
Será que ninguém sabia ou desconfiava de nada?