Acácio Pereira
Presidente do Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEFInstitucionalizado pelas Nações Unidas, assinalou-se ontem o Dia Mundial Contra o Tráfico de Seres Humanos, uma causa cada vez mais importante.
As implicações deste tema para a vida em todos os continentes é diretamente proporcional à dimensão da catástrofe – que é enorme a nível global.
Afeta não só adultos indefesos ou diminuídos, como também quem procura trabalho, tentando fugir à pobreza. E, pior ainda, afeta milhões de crianças.
Os destinos dos cidadãos traficados vão desde a exploração laboral, ou sexual, até ao tráfico de órgãos. Investigar e, sobretudo, prevenir estes atos ilícitos hediondos é uma tarefa complexa dada a sofisticação das estruturas criminosas e a sua organização transnacional. Mas, também por isso, é um dos pontos centrais da segurança de Portugal e do espaço comum de liberdade, segurança e justiça que é a União Europeia.
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras – SEF, enquanto órgão de polícia criminal com competências específicas para a investigação destes crimes, tem de inverter o desinvestimento em inspetores e em meios logísticos para os poder prevenir e combater de forma sistemática e continuada. Para além da segurança, é uma questão de direitos humanos.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Trump não ganhou o Nobel, mas sentir-se-á glorificado pelos israelitas.
Libertar os reféns terá sido o mais fácil. O mais difícil virá depois.
A parte mais populosa do país continua a confiar no PSD.
Os comunistas estão numa autoestrada a caminho da irrelevância
EES está para o controlo de fronteiras como a descoberta da penicilina para a medicina moderna.
Os resultados impõem aos partidos o regresso ao diálogo e negociação.