Na ‘feira de gado’ de Santos Silva, o que o Governo alienou foi mais um pedaço da pouca esperança que os portugueses ainda podem ter no futuro.
Depois dos novos incentivos estatais aos salários baixos, com o escalão máximo no salário mínimo – benesse criada à custa da sustentabilidade da Segurança Social, sublinhe-se –, que gestor pode agora explicar aos seus acionistas a prática de salários para trabalhadores jovens ou indiferenciados acima dos heroicos 557 euros com que a Esquerda se enfeita? Nenhum.
Ninguém na gestão privada, no seu juízo perfeito, pode agora decidir que, mesmo com o Governo a incentivar a prática do salário mínimo, ele, gestor privado, vai pagar mais aos seus pobres trabalhadores.
Eis uma vergonha! Uma pura vergonha, acentuada pelo facto de este passo ter sido dado por um executivo socialista. Uma vergonha de quem, ou quer tornar Portugal ainda mais pobre e desigual, ou não sabe medir o alcance das medidas que toma.
Não se entende a histeria em torno da assertiva expressão ‘feira de gado’, proferida por Santos Silva. A não ser que essa polémica artificial vise esconder o óbvio: o Governo comprou um burro coxo.
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