page view
Octávio Ribeiro

Octávio Ribeiro

As forças de elite e a medicina

18 de novembro de 2016 às 01:47

Desde a Fundação, Portugal tem razões para se orgulhar da sua juventude. E, de entre os jovens, sempre se destacam os mais despojados de medo. São estes que asseguram a capacidade limite de defesa ou de ataque.

Comando, Pára, Fuzileiro, Ranger, ser membro de uma força militar especial não é para qualquer um. É, aliás, para muito poucos. Daí a designação ‘especial’. Os que se oferecem como voluntários precisam de ser triados em rigorosos exercícios, que se aproximem o mais possível do ambiente de guerra para que estas forças existem.

Ninguém deseja a guerra, mas o facto é que essa extrema doença social persiste. E, persistindo, Portugal deve envolver-se com os seus aliados no esforço para que acabe com vitórias do lado da democracia. Dos que cultivam os direitos humanos, a igualdade entre raças, religiões, géneros. Os não fanáticos.

As falsas pombas, que se tornam falcões só quando o voo picado é feito para a esquerda, podem achar que Portugal não precisa de forças militares de elite. Infelizmente, precisamos. Como qualquer país que ainda se preze.

As forças de elite exigem uma rigorosa triagem dos seus candidatos. Todos voluntários. O que não é aceitável é que essa triagem seja feita pelo dano morte.

Para evitar tal tragédia, antes dos combates, existe a ciência médica. Está na medicina a voz que tem de dizer basta. E assim eliminar, sem graves danos físicos, os jovens menos aptos a resistir às circunstâncias extremas para que estão a ser preparados.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Logo CM

Newsletter - Exclusivos

As suas notícias acompanhadas ao detalhe.

Jogo de cintura

Sócrates não quer ganhar em tribunal, mas sim na opinião pública.

Mais uma vez falhou tudo

Nunca tiveram oportunidades, num palheiro onde nunca esteve a mãe e foram criadas pelo pai alcoólico.

Esta vida dava um livro

Por isso o livro se chama ‘A Verdade de Vieira’. Pode não dar um filme, mas um livro seguramente sim.

A menina invisível

Novamente Jéssica. A menina invisível que, até na morte, não foi respeitada. Nem amada.

Mais Lidas

Ouça a Correio da Manhã Rádio nas frequências - Lisboa 90.4 // Porto 94.8