Governo arrecada 291,1 milhões com aumento dos impostos, mais do que vai perder com descida do IRS.
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Os condutores portugueses vão pagar o alívio de IRS que o Governo vai fazer no próximo ano. Ao todo, o Executivo de António Costa espera que o aumento de impostos sobre os automóveis renda 291,1 milhões de euros. É mais do que os 230 milhões que o Estado perderá em receitas com o desdobramento dos segundo e terceiros escalões de IRS.
"Todos os anos o setor é confrontado com aumentos de impostos. É sistemático. O automóvel é sempre o bombo da festa", disse ao CM Jorge Neves da Silva, da ANECRA -Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel. O organismo contesta o aumento do IUC - Imposto Único de Circulação (pago uma vez por ano), do ISP - Imposto sobre Produtos Petrolíferos (incorporado no preço dos combustíveis) e do ISV -Imposto sobre Veículos (pago aquando da compra de carro novo).
A este último imposto é ainda preciso aplicar IVA, o que eleva o preço a pagar pelos condutores.
O IUC é o imposto que mais vai crescer. As receitas passam de 356,2 milhões de euros este ano para 395,4 no próximo - um aumento de 11%. Já o ISV deve render 823,3 milhões, quase mais 50 milhões do que o montante previsto para este ano.
No entanto, a galinha dos ovos de ouro das Finanças é o ISP. O imposto sobre o gasóleo e a gasolina deverá render, em 2018, quase 3,6 mil milhões de euros, mais 200 milhões de euros do que este ano.
"Haver mais rendimento disponível para os trabalhadores e pensionistas é bom porque isso ajuda a aumentar as vendas, mas esse efeito é neutralizado pelo efeito dos impostos indiretos", disse Jorge Neves da Silva.
A ANECRA sugere o regresso da política de incentivo ao abate de veículos em fim de vida. Além disso, a associação propõe uma discriminação positiva para quem conduza veículos pouco poluentes, como os híbridos, por exemplo.
SAIBA MAIS
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automóveis vendidos em Portugal entre janeiro e setembro deste ano. Quase mais 12 600 veículos do que no mesmo período do ano passado, segundo dados da ANECRA. A associação destaca o crescimento de carros de aluguer para turistas.
Carros têm 12,4 anos
A idade média do parque automóvel português é de 12,4 anos, disse ao CM Jorge Neves da Silva, da ANECRA. "Há poucos anos, a idade média era pouco mais de oito anos. É preciso mudar isto. É um questão ambiental", alegou o dirigente.
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