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Estado vai vender 18 imóveis antigos

Direção-Geral do Tesouro quer alienar edifícios, a maioria deles localizada em Lisboa.

19 de outubro de 2017 às 01:30

O Estado vai levar a hasta pública 18 imóveis, entre terrenos, prédios e apartamentos, visando arrecadar um total de 6,2 milhões. A operação está marcada para amanhã, no Parque das Nações, em Lisboa, no âmbito do Salão Imobiliário de Portugal, que abriu ontem as portas.

O antigo prédio do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) em Lisboa é o edifício com o valor mais elevado a ir à praça. Com seis pisos, numa zona central da cidade, o edifício parte com o valor de base de 1,78 milhões de euros, de acordo com o anúncio da Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF), a instituição encarregue de vender este património público.

Além deste edifício, está à venda mais uma dezena de imóveis em Lisboa, com preços a partir de 179 mil euros. Entre eles, há dois prédios em ruínas na zona de Belém. A maioria dos imóveis são dos anos 60 e 70 do século passado, mas há também um conjunto de três moradias, em Campolide, que remontam aos anos 20 do século passado.

Em Sintra, estão à venda dois escritórios e um apartamento (a partir de 81 300 euros), dois imóveis em Oeiras e um apartamento em Cascais (com preço-base de 66 300 euros) e um apartamento em Odivelas (a partir de 33 mil euros).

Os imóveis são adjudicados provisoriamente a quem oferecer mais. O interessado terá de pagar no momento 5% da verba e definir se irá pagar a prestações ou a pronto. No caso de pagar faseadamente, ao preço acrescem juros de 7% sobre o capital em dívida.

Além da venda, o Estado vai também promover uma hasta pública de arrendamento de sete imóveis da Casa Pia, cinco dos quais para habitação. Segundo os dados divulgados pela DGTF, os arrendamentos começam num preço-base de 350 euros mensais.

Já no ano passado, a DGTF escolheu o Salão Imobiliário para vender imóveis do Estado.

PORMENORES

Salão Imobiliário

O foco deste ano do Salão Imobiliário é a internacionalização, nomeadamente para os mercados de França, China e países lusófonos.

Stands presentes

Bancos, imobiliárias e promotores imobiliários estão presentes neste evento que se prolonga até ao próximo domingo, com conferências, debates e workshops.

Aberto ao público

O salão pode ser visitado entre as 14h00 e as 20h00 (exceto sábado em que encerra às 22h00). Os bilhetes custam cinco euros.

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