"O que marcará o futuro da cidade é o que vamos fazer com este tempo", apontou.
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O candidato do PS à Câmara Municipal de Lisboa e atual presidente, Fernando Medina, defendeu hoje que o próximo presidente do município "vai começar mal" se não entender a "importância da força da economia" na cidade.
"Eu acho que quem estiver na Câmara Municipal e não perceber que a sua principal preocupação deve ser a força da economia, vai começar mal", afirmou Fernando Medina, durante uma intervenção enquanto convidado do International Club of Portugal.
Neste sentido, o socialista advogou ser necessário "continuar a dar força à economia da cidade".
"O que marcará o futuro da cidade de Lisboa é o que vamos fazer com este tempo", apontou, classificando o presente como um "momento excecional" para a capital.
Fernando Medina antecipou duas tomadas de posição para o futuro executivo: "a primeira é não fazer nada", e a segunda passa por "projetar este momento do ponto de vista do crescimento, investimento e do emprego", aliando a resolução de problemas antigos, que ainda não estão resolvidos, com "os novos problemas que este processo de investimento e crescimento está a trazer à cidade de Lisboa".
"Eu sou claramente adepto desta segunda atitude, acho que não podemos ficar parados", mas sim "aproveitar o momento extraordinário de dinamismo, de investimento, de emprego, inovação e de afirmação de Lisboa de novo como cidade global", vincou durante a sua intervenção num almoço-debate que decorreu num hotel da capital.
Na opinião do autarca, quem ignorar estes problemas "estará a errar e estará a falhar o futuro da cidade de Lisboa".
Perante cerca de uma centena de individualidades, entre as quais alguns embaixadores e presidentes de Juntas de Freguesia socialistas, Medina advogou que "Lisboa é hoje uma capital que se aproxima das mais modernas capitais mundiais", nas quais "a base económica são os serviços", que geram emprego.
Um dos serviços que tem permitido à cidade crescer é o turismo, constituindo "uma fonte impressionante de riqueza para a cidade", que representa um valor de negócios de "cerca de 6.300 milhões de euros", elencou o líder do executivo de maioria socialista.
Por isso, é preciso também "continuar a dar força ao turismo", que constitui "uma base fundamental do emprego, da sobrevivência de muitas famílias e de muitas empresas que não existiriam se não houvesse o setor do turismo, defendeu.
Em sequência, Medina deixou o aviso: "se alguém vier dizer que pode ser presidente de Câmara desvalorizando que aqui na nossa base económica temos quatro vezes o setor do calçado e temos três Autoeuropas, com franqueza, acho que está a falhar profundamente".
"Se uma coisa está a correr bem, temos de deixá-la correr bem, não vamos acabar com ela", vincou.
Centrando o seu discurso em cinco pontos principais (economia, qualidade de vida, combate às desigualdades sociais, afirmação de Lisboa como cidade global e governação da cidade), o candidato socialista considerou que outra "das grandes prioridades no próximo mandato tem de ser a questão do transporte".
Neste sentido, deu o exemplo da A5 (uma das estradas que leva mais automóveis a Lisboa, provenientes da zona de Cascais), que na sua opinião deveria sofrer "um alargamento para contemplar vias para transporte público".
Medina rematou o seu discurso apontando que "ser presidente da Câmara Municipal de Lisboa é um privilégio único".
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