Crime na Guarda faz dois mortos e três feridos. Pedro Dias continua a monte.
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A Polícia Judiciária estava esta terça-feira à noite a interrogar a namorada e um amigo de Pedro Dias, o principal suspeito da tentativa de assalto que levou à morte de um GNR e de um civil em Aguiar da Beira, na Guarda. O objetivo é tentar perceber se estiveram envolvidos no assalto e se sabem o paradeiro do suspeito.
O piloto de aviões, que não terá antecedentes criminais, continua a monte, supostamente na zona da Serra da Freita, assim como um outro suspeito. Sabe-se agora que o militar atingido a tiro foi encontrado amarrado a uma árvore.
GNR morto em assalto na Guarda
O suspeito está armado e cercado no Candal, perto de Arouca, onde baleou um terceiro GNR numa nova troca de tiros. Este militar, que foi baleado nas pernas, encontrava-se numa zona de difícil acesso o que impediu a ambulância de São Pedro do Sul de chegar rapidamente ao local. Há ainda outro ferido em estado grave.
A GNR montou uma operação policial de caça ao homem na zona de São Pedro do Sul, distrito de Viseu, tendo já, de acordo com as autoridades, "recolhido indícios que permitiram isolar uma área". No local encontram-se várias valências da GNR, nomeadamente elementos da Companhia de Operações Especiais (COE) e elementos da Polícia Judiciária.
O veículo em que seguia Pedro Dias foi encontrado em Candal, local onde foi visto e houve o novo tiroteio. O homem acabou por abandonar a viatura e conseguiu fugir a pé.
O perímetro de buscas foi alargado entre Aveiro e Espanha. O país vizinho já foi, de resto, avisado do crime e está em alerta. Não se sabe ao certo quantas pessoas participaram neste assalto.
O suspeito está armado com uma caçadeira de canos serrados e as autoridades pedem a quem o localizar para não o abordar e avisar imediatamente via 112. Os moradores de Póvoa das Leiras e Candal, no concelho de S. Pedro do Sul, foram aconselhados a permanecer em casa, disse o presidente da Junta, José Carlos Almeida.Em comunicado a GNR apela a todos os residentes das localidades de Candal, Póvoa das Leiras e Coelheira para se manterem no interior das residências, sobretudo durante o período noturno. "Apelamos de igual forma que os habitantes destas localidades tranquem todas as portas e janelas das suas residências, não permitindo o acesso a pessoas estranhas e em casos suspeitos devem alertar de imediato a GNR, através do número de telefone 232 467 940 ou do número de emergência 112", pedem.
De igual forma e por motivos de segurança as autoridades recomendam também a não utilização da Estrada Nacional 326, que faz a ligação entre as localidade de S. Pedro do Sul e Arouca.
Um forte aparato policial rodeia a zona onde aconteceu o novo tiroteio, perto de um rio. Foi aí que as autoridades conseguiram recuperar a arma de serviço de um dos militares baleados que foi furtada pelo suspeito.
Tiroteio na GuardaSegundo o que o CM apurou, o alerta foi dado às 07h25 na Quinta dos Cepos. Os dois elementos da GNR estavam de patrulha de Aguiar da Beira e foram chamados para um alerta de assalto nas Termas da Cavaca, iniciando uma perseguição aos suspeitos, que apanharam em flagrante.
Militares baleados junto a futuro hotel
Os autores abriram fogo sobre os militares da GNR e colocaram-se em fuga, utilizando a viatura da patrulha para o fazer.
De acordo com a GNR, após a abordagem, um dos militares foi deixado no local, ferido, e o outro foi colocado na bagageira da viatura que utilizavam no patrulhamento, que posteriormente foi "abandonada a cerca de cinco quilómetros do local". Foi também neste local que um casal de civis foi encontrado baleado. O homem estava morto e a mulher, que sofreu um traumatismo cranioencefálico grave, foi encaminhada para o Centro Hospitalar Tondela-Viseu onde esta terça-feira à noite se encontrava em morte cerebral.
Relações públicas da GNR explica tiroteio na Guarda
Os dois elementos da GNR envolvidos no tiroteio ficaram feridos com gravidade, sendo que um deles acabou por não resistir aos ferimentos. Tinha 29 anos e chamava-se Carlos Caetano e tinha menos de uma década de carreira militar.
O segundo GNR, com 41 anos, foi assistido ainda no local pelos Bombeiros e INEM, sendo depois transportado para o Hospital de Viseu, em estado crítico.
De acordo com o diretor do Serviço de Urgência do Centro Hospitalar Tondela-Viseu, Miguel Sequeira, o militar sofreu ferimentos de bala na face. "Encontra-se estabilizado, mas inspira cuidados e vigilância. Está em avaliação na neurocirurgia e na cirurgia geral", revelou.
Terceiro militar baleado na Guarda
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