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Ambientalistas alertam contra urbanismo em Loulé

Almargem apela a uma oposição oficial a novo projeto.

25 de agosto de 2017 às 09:18

A associação ambientalista Almargem apela ao Governo e à Câmara de Loulé para que assumam oficialmente a oposição ao projeto do Vale do Freixo, no interior do concelho de Loulé. Isto no dia em que é lançada a primeira pedra da Quinta da Ombria, um outro empreendimento, igualmente no barrocal louletano.

"Quando a Comissão Europeia deu finalmente ‘luz verde’ [à Quinta da Ombria], em 2011, avisou o governo que não seria admissível um projeto semelhante", na área classificada como Sítio Rede Natura 2000 do Barrocal, recorda a Almargem.

Alertando para o impacto negativo que a Quinta da Ombria vai ter na zona, os ambientalistas dizem que "a implementação do projeto do Vale do Freixo" foi aceite pela autarquia já em 2012.

A Quinta da Ombria enfrentou um processo que durou de mais de 30 anos até ser finalmente aprovada.

PORMENORES 

Impacto negativo

A Almargem diz que a Quinta da Ombria vai ter impacto negativo nos recursos hídricos da zona e que, enquanto a obra durar, a área vai ser "um autêntico esqueleto urbano inacabado, sem que haja garantias financeiras de que o processo possa ser revertido caso algo corra mal".

Inauguração em 2019

Um hotel de 5 estrelas, com 76 quartos, e 65 residências, compõem a primeira fase da Quinta da Ombria com abertura prevista para 2019. Situa-se entre as aldeias da Tôr e Querença, no interior do concelho louletano.

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