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Animais resgatados de incêndio na serra

Programa criado para proteger animais das chamas foi posto em prática pela autarquia.

17 de setembro de 2016 às 09:31

No incêndio de Monchique, que depois alastrou ao concelho de Portimão, foi testado um programa pioneiro criado pela autarquia local para proteção de animais em caso de fogo, o ‘Animal Seguro’. Acabaram por ser resgatados do inferno das chamas quatro cães e dois gatos, mas, caso fosse necessário, estava tudo preparado para efetuar também a retirada de animais de produção, como porcos, cabras ou cavalos.

"É um erro muito grande pensar que em caso de fogo se deve soltar os animais, porque, na verdade, estes acabam muitas vezes por morrer. E os que têm pelo podem propagar as chamas quando se deslocam a arder", refere Rui André, presidente da câmara.

Assim, além de sensibilizar a população para a adoção de medidas de proteção, a câmara criou "uma rede de locais e de pessoas para efetuar a retirada dos animais da frente de fogo para zonas mais tranquilas, incluindo animais de grande porte, como burros e cavalos".

"Neste incêndio, fizemos um pouco de tudo", continua Rui André, "tivemos pessoas que nos contactaram para recebermos os seus animais e houve animais que apareceram na zona de incêndio e que recolhemos". É caso de dois cães que ainda permanecem à guarda da câmara. Se não for encontrado o dono, terão de ser dados para adoção.

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