Mamadou Ba assinou três contratos com a Câmara de Lisboa.
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Mamadou Ba, o polémico assessor do Bloco de Esquerda (BE) – que se referiu à atuação da polícia, domingo, no bairro da Jamaica, Seixal, como a "bosta da bófia", na rede social Facebook – celebrou três contratos com a Câmara de Lisboa, por ajuste direto, no valor total de 191 109,94 euros, entre 2009 e 2013.
O primeiro contrato foi celebrado, por um ano, a 30 de novembro de 2009, no valor de 24 304,20 euros. Visava a prestação de serviços de assessoria ao Grupo Municipal do Bloco de Esquerda junto da AML, na área específica da Administração Pública, Defesa e Segurança Social. No mesmo dia, assinou um segundo contrato, por 69 183,87 euros, com a mesma entidade e visando os mesmos serviços, mas com um prazo de 1065 dias.
O último contrato foi acordado a 13 de dezembro de 2013, por 1418 dias para apoio técnico ao Grupo Municipal do BE na Assembleia Municipal. O valor inicial era de 97 621,87 euros, mas o contrato foi quebrado, em 2015, por mútuo acordo, e não renovado. Do valor celebrado, o Estado pagou 63 009,74 euros. Segundo o que foi definido, neste último contrato o assessor do grupo parlamentar do BE e dirigente do SOS Racismo ganharia, por mês, 2491,18 euros (com IVA).
Contactado esta quarta-feira pelo CM, Mamadou Ba mostrou-se indisponível para falar às 16h00, mas remeteu esclarecimentos para as 19h00, porém não atendeu o telefone.
Está a decorrer nas redes sociais uma petição para Mamadou Ba deixar a Assembleia.
PORMENORES
Bairro multicultural
De acordo com um estudo de 1998, os ocupantes dos edifícios do bairro da Jamaica eram, em termos percentuais, 49,2% são-tomenses, 15% angolanos, 15,3% guineenses, 22% cabo- -verdianos, 17,8% portugueses e 0,5% de outras nacionalidades. Na altura, havia 283 agregados familiares.
Raças não contam na PSP
"A PSP não faz qualquer tratamento estatístico relativamente ao seu efetivo, para além da distinção por género", explicou ontem a PSP, em resposta ao Correio da Manhã.
PJ e SIS investigam
O SIS está atento às redes sociais para antecipar novos atos de violência. A PJ também está no terreno para investigar a origem dos engenhos incendiários usados nos ataques.
Moradora garante estar em segurança
Cesália Veiga vive há 42 anos na Bela Vista, Setúbal e diz que se sente segura, sobretudo após o reforço policial no bairro. Garante que os vândalos são um grupo de 15 jovens.
Polícias sozinhos e desprotegidos
Agentes da PSP dizem sentir-se desprotegidos quando fazem serviço isolados ou acompanham a EDP em cortes de luz nos bairros de Setúbal.
Noite marcada por 25 atos de vandalismo
Atos de vandalismo voltaram a marcar a noite nos arredores de Lisboa e de Setúbal. De acordo com a PSP, entre as 23h30 de terça-feira e as 07h10 de ontem foram registados 25 incêndios - numa viatura, em vários ecopontos e caixotes de lixo.
Os primeiros casos registaram-se, pela segunda noite consecutiva, no bairro da Bela Vista, em Setúbal, com sete caixotes do lixo incendiados e uma viatura danificada. As chamas não chegaram a ganhar grandes dimensões devido à intervenção dos bombeiros e a presença de reforços da Unidade Especial de Polícia travou uma escalada da situação.
Nas horas seguintes, arderam mais 13 ecopontos e um caixote do lixo em Massamá, Cacém e Queluz (Sintra) e três ecopontos em Loures. Já de manhã, um carrinho de compras a arder foi atirado contra o quadro elétrico dos balneários do Campo Municipal da Bela Vista, em Setúbal, provocando danos.
Até ao momento não há suspeitos detidos e a PSP apela aos cidadãos para que denunciem imediatamente às autoridades todas as ações idênticas.
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