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Cadastrado faz burla milionária

Burlão está em prisão preventiva por ter assassinado taxista.

17 de junho de 2017 às 10:08

Um dos suspeitos de ter assassinado um taxista em Torres Novas, no início de maio, foi agora condenado a seis anos de prisão, num outro processo de burla qualificada, julgado no Tribunal de Santarém. O alegado homicida, Américo Lopes, de 56 anos, subtraiu 242 mil euros a um homem de 82 anos, que estava emocionalmente debilitado por ter acabado de ficar viúvo.

Este processo de burla começou a ser julgado a 6 de abril, com o arguido ainda recluso nas Caldas da Rainha. Entretanto, foi colocado em liberdade condicional a 18 de abril, sendo suspeito de ter morto o taxista António Pedro, de 69 anos, no dia 2 de maio. Recorde-se que Américo Lopes e um cúmplice, capturados numa pensão em Torres Novas, já andavam na mira das autoridades pelos sequestros de três mulheres.

Este processo de burla remonta a 2009, quando o idoso arrendou o rés do chão da sua casa, em Torres Novas, a Américo Lopes, sem saber que estava a acolher um vigarista cadastrado. Depois de saber que a vítima era proprietária de duas lojas no Entroncamento, o burlão fez-se passar por um agente imobiliário e inventou um esquema em que dois investidores espanhóis pretendiam comprar o prédio todo, por 600 mil euros. Ao longo de 10 meses, conseguiu apoderar-se de 242 mil euros, fugindo após ter sido descoberto.

O arguido, que está em prisão preventiva, tem um longo cadastro criminal por burlas, furtos, roubos, sequestro, detenção de armas proibidas e falsificação de documentos.

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