Gang preso pela PJ foi à Alemanha comprar um Audi de 150 mil euros.
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Os anos de experiência no crime ensinaram a João Almeida a necessidade de branquear o dinheiro roubado. O assaltante, de Mem Martins, só não contava ser monitorizado pela PJ na compra de um Audi na Alemanha, por 150 mil euros.
Carros de luxo lavam notas roubadas
De resto, a mesma Unidade Nacional Contraterrorismo que, na madrugada desta segunda-feira, depois de o gang ter sido apanhado por mais um assalto à bomba a caixas multibanco, apreendeu ao chefe do grupo sacos do lixo cheios de notas das ATM – que os bancos continuam a não tintar. A PJ apanhou ao gang quase 400 mil € da vaga de assaltos.
São três homens, entre os 27 e os 30 anos – além de João Almeida há outro português, Frederico, de Alcobaça, e um moldavo, Andre Garbus. Foram todos presos numa operação da PJ com a colaboração, na captura, de militares do Grupo de Intervenção e Operações Especiais da GNR. Isto na sequência de flagrante delito, depois de terem assaltado à bomba um multibanco em Pedrógão, Torres Novas.
Já estavam a ser investigados pela PJ, com a colaboração da PSP na grande Lisboa, e estão indiciados por mais de uma dezena de furtos com explosão, sabe o CM, sendo que a prova para os últimos três é evidente: ontem foi-lhes apreendido um BMW coupé furtado, o mesmo que na madrugada de quinta-feira passada tinha sido usado para dois assaltos no espaço de apenas meia hora, em Vieira de Leiria e na Marinha Grande.
Além dos quase 400 mil euros em dinheiro vivo roubado, a Polícia Judiciária apreendeu nas buscas uma metralhadora AK-47 Kalashnikov, uma carabina, um revólver e munições. E material relacionado com o método dos crimes, nomeadamente garrafas de gás, marretas, baterias de automóvel e ainda correntes de aço para arrancar as caixas de multibanco das paredes, bem como diversas viaturas.
Foram igualmente apreendidas duas gavetas de caixas ainda carregadas de dinheiro.
PORMENORES
Bancos não tintam notas
As notas apreendidas a este gang, quase 400 mil €, não estão inutilizadas pelo sistema de tintagem das máquinas em caso de explosão – algo que as polícias propõem como grande fator de dissuasão do crime mas que os bancos não cumprem.
Crime do prédio do ministro
Este grupo não está relacionado com o assalto de Almada que terminou na morte de uma mulher, em Lisboa, por engano, numa perseguição policial, nem com o ataque a um multibanco no prédio, em Lisboa, onde vivem os ministros Eduardo Cabrita e Ana Paula Vitorino.
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