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Cliente preso por incendiar pensão em Lisboa

Homem escondeu-se em arrecadação e ateou chamas que obrigaram a evacuar unidade hoteleira.

25 de maio de 2017 às 01:30

O alarme soou na pensão Duque na manhã de terça-feira. As chamas já tinham atingido a cobertura e, nos pisos abaixo, os clientes tentavam fugir à tragédia iminente. Só a rápida intervenção do proprietário e dos bombeiros sapadores impediu que o fogo alastrasse para outros edifícios nesta zona do centro histórico de Lisboa. Mas poucas horas depois a Polícia Judiciária desvendou o caso. O fogo tinha sido ateado por um cliente que ali estava hospedado, que foi detido logo a seguir.

De acordo com a PJ, o homem, de 38 anos, escondeu-se numa arrecadação da unidade hoteleira durante a madrugada de terça-feira e provocou o incêndio por "motivos fúteis".

O CM tentou obter mais esclarecimentos sobre o ocorrido junto dos responsáveis da Pensão Duque, mas não obteve qualquer resposta sobre este caso.

A Polícia Judiciária avançou ontem, em comunicado, que só "a pronta intervenção do proprietário e dos bombeiros impediu que o sinistro revestisse consequências mais graves, nomeadamente o alastramento a outros imóveis.

Recorde-se que a pensão Duque fica situada numa zona de difícil acesso para os bombeiros devido às ruas estreitas e muito próxima do Chiado.

Devido ao incêndio, a pensão teve de ser evacuada e os clientes ali alojados transferidos para outra unidade hoteleira.

O detido vai ser presente a tribunal para primeiro interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação.

PORMENOR

Dezenas de meios

O combate às chamas na pensão Duque obrigou os Sapadores de Lisboa a mobilizar 45 elementos, apoiados por 11 viaturas, entre elas uma autoescada. Apesar do susto, o fogo foi dominado em poucos minutos.

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