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Crocodilo do Zêzere afinal era um peixe-gato

O crocodilo que uma comerciante e um canoísta pensam ter avistado na albufeira de Castelo Bode, no concelho da Sertã, poderá ser um siluro (ou peixe-gato), como o encontrado ontem de manhã perto da foz do Alge (Figueiró dos Vinhos) pelo dirigente da associação ambientalista AQUATomar.

21 de julho de 2011 às 00:30

Américo Costa, 48 anos, estava a organizar um passeio de observação da fauna da albufeira, no fim-de-semana, e procurava um sítio para atracar um pequeno veleiro quando descobriu o predador. "Eram 6, 7 horas. Vi movimento junto à margem e julgava tratar-se de uma carpa, mas quando me aproximei constatei que era um siluro, com 1,5 metros", contou o dirigente da AQUATomar, empresário.

Nessa altura, pensou logo ter desfeito o mistério do crocodilo. "Pelo tamanho, por estar em águas menos profundas para apanhar lagostins, pela forma como serpenteia ao nadar e quase não ter escamas, pode confundir-se com o réptil", conclui Américo Costa, destacando que o peixe--gato é muito comum nas barragens espanholas, apesar de ser uma enorme ameaça para os outros peixes.

Apesar da descoberta do ambientalista, o Serviço da Natureza e Protecção do Ambiente da GNR vai manter os patrulhamentos de rotina, com atenção a eventuais vestígios de alguma espécie exótica.

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