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Especialista revela hesitações e mentiras da filha homicida do Montijo

Rui Mergulhão Mendes analisou entrevista de Diana Fialho, homicida da mãe professora, à CMTV.

09 de setembro de 2018 às 19:22

A voz falha, os olhos desviam-se para o chão; nem o rosto nem o discurso mostram sinal da emoção de uma filha a passar pelo trauma do desaparecimento da mãe. Rui Mergulhão Mendes, especialista em deteção de mentiras, analisou a entrevista que Diana Fialho deu à CMTV quando se julgava que a mãe, Amélia Fialho, tinha desaparecido.

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Diana traída pelas hesitações na voz e movimento dos olhos

No dia seguinte, Diana e o marido foram detidos e confessaram que foram os autores da morte da professora do Montijo. Rui Mergulhão Mendes analisa ao pormenor a expressão e o discurso da suspeita e descobre muitos sinais de incoerência e mentira. 

"Ao nível psicológico, quando estamos sobre stress, isso nota-se na voz. O cortisol, chamada a hormona do stress faz-nos secar a boca. Aquele movimento inconsciente da língua a passar pela boca é um ponto de interesse e faria desconfiar", diz o especialista.

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Falta de emoções na voz e face comprometem credibilidade do discurso de homicida

Rui Mergulhão Mendes descortina na entrevista a ausência de emoções, quer na voz, quer na expressão.

"Podemos tentar esconder os nossos estados emocionais, mas estes revelam-se sempre, nem que seja numa micro-expressão de menos de um segundo", acrescenta o especialista em reconhecimento forense do discurso. O distanciamento de Diana, que tratou quase sempre a mãe como "ela", é também um dos sinais que evidenciam a mentira.

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Homicida referiu-se quase sempre à mãe como "ela"

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