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Espia portuguesa da CIA presa para ser extraditada

Sabrina Sousa vai cumprir pena de quatro anos de cadeia pelo envolvimento no rapto do imã da mesquita de Milão.

21 de fevereiro de 2017 às 02:35

A portuguesa que trabalhava para a CIA foi ontem detida em Lisboa pela PJ para ser extraditada para Itália, onde vai  cumprir uma pena de quatro anos de cadeia pelo envolvimento no rapto do imã da mesquita de Milão, Abu Omar, em 2003.

Sabrina Sousa, de  61 anos, estava em liberdade provisória desde abril de 2015, altura em que voltou a Portugal, sabendo que sobre si pendia um mandado de detenção europeu. Desde então, travou uma batalha judicial que terminou no Tribunal Constitucional em maio do ano passado.

Ontem, a PJ deu cumprimento ao mandado de detenção. Sabrina Sousa passou a noite na cadeia de Tires e hoje será levada para o Porto, onde ficará até os gabinetes português e italiano da Interpol acertarem a data e a forma de entrega.

De acordo com o advogado Magalhães e Silva, Sabrina poderá ainda cumprir a pena em serviço social – como aconteceu com o antigo primeiro-ministro Silvio Berlusconi – ou beneficiar de um perdão presidencial. Recorde-se que a própria vítima do crime, Abu Omar, disse em entrevista que Sabrina era apenas um "bode expiatório" da CIA.

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