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Pedro Dias rouba casa de caçador em Tojais

Homicida pode estar ainda mais armado. Acompanhe em direto na CMTV.

20 de outubro de 2016 às 12:13

Pedro Dias rouba caçador e passa noite em Tojais

Pedro Dias, o homicida de Aguiar da Beira, terá roubado um casa em Tojais, Vila Real, apurou a CMTV. A casa é habitada e fica perto da A4 e da A24. O homicida terá levado roupa e material de caça. 

As operações de captura ganharam maior intensidade na noite desta quarta-feira, numa nova tentativa de cerco e caça ao homem. A estratégia da GNR mantém-se nas buscas da manhã desta quinta-feira: o objetivo é "cansar" Pedro Dias.

As autoridades acreditam que o suspeito estará já extremamente desgastado, ao fim de 10 dias em fuga. A GNR acredita que mesmo que Pedro Dias tenha conseguido dormir nos últimos dias não o tem feito certamente em condições normais.

Vários meios continuam concentrados nas localidades de Ludares, Assento, Carro Queimado, Gache e São Martinho de Anta. A população é aconselhada a manter todo o cuidado, numa altura em que as autoridades tentam recolher todas as informações possíveis sobre o eventual paradeiro de Pedro Dias.

Esperam um erro do fugitivo, que tente chegar à estrada, por exemplo. Esta quinta-feira é dia de caça, pelo que caçadores podem disparar, um problema acrescido nas buscas, uma vez que andarão indivíduos armados pelas serras.

A GNR receia que Pedro Dias consiga roubar um carro e pôr-se em fuga da zona e criar nova região de terror, depois de se ter deslocado para Vila Real.

Pai de GNR assassinado quer que caso "acabe depressa"

"Queremos que tudo isto acabe. A dor de perder um filho é imensa. E nestas circunstâncias dói ainda mais", diz António Caetano ao CM, pai do militar da GNR Carlos Caetano, executado em Aguiar da Beira com um tiro na cabeça.

O homem, que já voltou ao trabalho, diz que está a tentar retomar a rotina do dia a dia, "mas não está a ser fácil". "Tenho de trabalhar porque tenho em casa outros dois filhos [ainda menores] que precisam de ser criados", refere António Caetano.

Nove dias após a tragédia o sentimento não se altera. "Ainda estamos abalados tal e qual quando soubemos desta desgraça que bateu à porta da nossa família", adianta o pai do militar assassinado, cabisbaixo e revoltado com tudo o que tem acontecido nos últimos dias: "A revolta é mais que muita", assegura, esperando que o homicida do filho seja apanhado o mais depressa possível.

Dia de caça sem constrangimentos na "caça" ao homem

Quinta-feira é dia de caça no calendário venatório e sem quaisquer constrangimentos na zona de Vila Real, onde alegadamente prossegue a "caça" ao alegado homicida de Aguiar da Beira.

Os caçadores da zona não receberam qualquer indicação para não irem para o monte.

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