Socos e pontapés desferidos, na madrugada de ontem, ao que tudo indica por um vigilante da discoteca Kremlin, ‘empurraram’ um homem de 30 anos para o Serviço de Observação (SO) do Hospital de S. José. As autoridades estão a investigar mais este caso de violência na noite de Lisboa.
Rui Dias, morador em Forte da Casa, Vila Franca de Xira, entrou no hospital depois das 05h30, com escoriações visíveis na face e contusões no corpo. Apesar de inspirar cuidados, a vítima não corre risco de vida, pelo que, ontem, pelas 18h00, aguardava receber as primeiras visitas ainda no SO.
O agredido, acompanhado de uma mulher e outro casal, tentou entrar na discoteca, já passava das 05h00. O recinto fecha a porta às 04h00, mas mantém-se em funcionamento até às 10h00.
A entrada foi-lhe vedada pelo segurança/vigilante, mas o homem terá insistido em entrar, pois segundo as autoridades policiais estaria alcoolizado. A insistência terá irritado o segurança que, segundo os casais, partiu para a agressão.
Com socos e pontapés, de acordo com a Polícia, o vigilante deitou o homem por terra. E no meio da confusão terá agredido ainda um outro homem, Virgílio Alexandre.
Este sofreu pequenas escoriações, pelo que depois de ter recebido tratamento hospitalar teve alta.
Já Rui Dias foi transportado ao Hospital de S. José pelos Bombeiros da Ajuda, que acorreram ao local, tal como a PSP, Esquadra do Calvário.
Segundo as autoridades policiais, o Kremlin é uma das discotecas mais inseguras. “Há muitos casos que chegam aos jornais. Mais são muitos mais os que não chegam”.
VÍDEO IDENTIFICARÁ AGRESSOR
O agressor não tinha sido, ao fim da tarde de ontem, ainda identificado, pelo que enquanto as vítimas afirmam tratar-se de um segurança da discoteca – versão que colhe a adesão da Polícia –, o gerente do recinto, Gregório Espingardeiro, contrapôs à agência Lusa com uma agressão “entre clientes”, no exterior.
Já o director-geral da empresa ‘K’, que explora o Kremlin, disse que as agressões foram perto de outro estabelecimento. Virgílio Alexandre, também agredido, queixou-se ainda, segundo a Lusa, de que “os polícias recusaram-se a entrar na discoteca para identificar o autor da agressão, que ainda se encontrava no interior”.
Fonte policial adiantou ao CM que o agressor já tinha escapado quando chegaram, pelo que a sua identificação “ainda não foi feita”, mas sê-lo-á “em breve através da cassete de videovigilância”.
TIROS EM FALSO
Três indivíduos, encapuzados, dispararam seis tiros de pistola contra a porta da discoteca ‘Kremlin’ e fugiram. A cena aconteceu pelas 07h00 do dia 1 de Junho de 2003, quando, pouco depois de lhes ter sido recusada a entrada, os indivíduos voltaram para cumprirem as ameaças de violência.
FERIDO LIGEIRO
Um grupo de quatro indivíduos envolveu-se, cerca das 07h30 do dia 6 de Abril de 2001, em confrontos com os vigilantes da discoteca Kremlin, que lhes haviam recusado a entrada. A PSP deteve dois dos indivíduos do grupo por posse ilegal de armas e um outro, que ficou ferido na escaramuça.
SEGURANÇA MORTO
Um segurança da discoteca Kremlin morreu e três colegas seus e um cliente ficaram feridos quando, ao início da manhã de 17 de Março de 2001, quatro indivíduos dispararam uma chuva de tiros sobre a porta do estabelecimento. Os jovens, a quem havia sido recusada a entrada, foram ao carro buscar diversas armas e efectuaram 18 disparos.
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